domingo, 24 de fevereiro de 2019

Vazou: o matador do Volkswagen T-Cross vem aí, e em 3 versões inéditas

Após a chegada da nova geração do Trax, que tem como principal alvo o Jeep Compass, agora é a vez do Move dar as caras. Trata-se de um SUV menor e com apelo mais urbano, mas que não é derivado dos hatches compactos da marca, a mira está principalmente no Volkswagen T-Cross e no Hyundai Creta, mas também se direciona aos Honda HR-V, Chevrolet Tracker e Nissan Kicks, entre outros, exceto o Jeep Renegade, o qual a marca acredita ser o mais apto para uso fora de estrada, enquanto os demais focam no uso urbano e versatilidade.

O que ninguém esperava, é que o carro teria de base uma plataforma maior e mais cara, ao invés de derivar de um hatch compacto como acontece com alguns dos concorrentes. O Move foi criado a partir do Trax e ostenta isso em qualidade de construção, no design e no comportamento dinâmico, e é nisso que a marca vai embasar sua estratégia de vendas. Existirá sim uma concorrência interna entre as versões simplificadas do Trax, mas saudável, segundo a equipe de marketing, já que dentro da marca e na mesma faixa de preço encontramos um SUV compacto extremamente bem equipado e com qualidade de carro superior e um SUV médio com visual e motorização simplificados, mas que traz o melhor custo-benefício possível pelos valores cobrados.

Começando pela versão mais básica, chamada de Sport, já temos de série rodas de liga leve de 18 polegadas, faróis e lanternas full LED, e alguns detalhes em alumínio acetinado. Segundo informações, há também abertura das portas e partida sem chave, sistema start-stop, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, ar condicionado digital, central multimídia completa com tela de 8 polegadas, câmera de ré, piloto automático, controles de tração e estabilidade, 7 airbags, monitor de pontos cegos, alerta de colisão frontal e monitoramento de permanência de faixa (sem atuação no sistema de direção), além dos itens básicos para um carro deste valor. Como opcional, haverá o painel de instrumentos digital de alta resolução e o teto solar panorâmico.
De acordo com o que foi confirmado pela montadora, o Move vem equipado unicamente com motor 1.4 turboflex de injeção direta, com potência de 154 cavalos em todas as versões, junto ao câmbio automático ZF de 6 marchas e tração dianteira. A promessa é de ter o menor consumo de combustível e o melhor desempenho da categoria, já prevendo os números que o T-Cross deve trazer.

Um degrau acima temos a versão Sport Plus, que já entrega detalhes em alumínio na parte superior da grande frontal, nos retrovisores e nas molduras dos vidros. Essa versão já traz de série itens de segmento superior, como ar condicionado dual-zone com saídas para os bancos traseiros, sensores de chuva, faróis automáticos com ajuste dinâmico e luzes de curva, piloto automático adaptativo, sensores de estacionamento laterais, sistema de permanência em faixa, alerta de colisão com frenagem de emergência, retrovisores externos com rebatimento elétrico e desembaçador, farol alto automático, entre outros. A central multimídia também é maior, agora com 9 polegadas e tem sistema de câmeras 360º integrado, além do som de alta fidelidade com 8 alto-falantes. Como opcional, haverá o Park Assist, o painel de instrumentos digital de alta resolução e o teto solar panorâmico.
Já na versão mais cara e pseudo-esportiva Sport Racing, o público alvo é o consumidor jovem. O SUV vem com para-choques pintados na cor da carroceria, com detalhes e modificações exclusivos da versão, interior com colunas e teto na cor preta (as demais versões são em tom de bege), acabamento interno exclusivo com insertos de alcântara nos bancos e o teto solar panorâmico passa a vir de série, junto ao painel de instrumentos digital de alta resolução, sistema de suspensão com ajuste de rigidez e do volante esportivo emprestado do Trax SportDynamic X. O Park Assist continua sendo oferecido como opcional, e é o único disponível. A marca estuda trazer o modelo com potência calibrada para 178 cavalos no mesmo motor 1.4 turboflex que equipa as demais versões, mas ainda é uma incógnita. Outra opção seria equipar o SUV com o bloco 1.6 turboflex de 168 cavalos que vem no Bullet, mas que aumentaria o custo do projeto.
Em resumo, o modelo é um forte candidato a líder de vendas no segmento de SUVs compactos no Brasil. Traz qualidade de construção e acabamento superiores a categoria, com dinâmica de condução afiada e um conjunto mecânico extremamente eficiente. Esperamos que marca não deslize no preço e traga valores competitivos, a estimativa gira em torno de 90 mil reais para a versão Sport e mais de 120 mil reais na Sport Racing. Vale lembrar que o Trax começa com preços a partir de R$ 110 mil nas versões mais completas, enquanto as mais básicas com visual, mecânica e equipamentos simplificados chegam entre R$ 70 e 90 mil.

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