Notícia: CR-Z trará Move 1.0 turboflex com câmbio CVT para encarar Kicks e Captur

Contrariando os rumores de que o Move seria vendido apenas em versões extremamente completas, a marca resolveu apostar no motor 1.0 turboflex que equipa o Round topo de linha, só que associado ao câmbio do tipo CVT que já equipa os Trax S. A estratégia é um pouco arriscada, já que no Brasil os motores 1.0 sobrealimentados estão começando a se popularizar recentemente, e para os SUVs o futuro ainda é incerto.

Apesar de mais simples no visual externo, com ausência dos detalhes em alumínio e alterações no diâmetro das rodas, que agora passam a ser de 17 polegadas, o Move ainda consegue manter uma boa postura diante da concorrência. Isso porque internamente o modelo perde muito pouco em relação a versão Sport 1.4T, mantendo ainda os 7 airbags, controles de estabilidade e tração, bancos em couro, faróis e lanternas full LED (embora simplificados), sensores de estacionamento traseiros e câmera de ré, central multimídia com tela de 6 polegadas, computador de bordo com tela colorida, monitoramento de pressão dos pneus, trio elétrico, direção elétrica progressiva, retrovisor interno eletrocrômico, saídas de ar para o banco traseiro, piloto automático, freio de estacionamento eletrônico, entre outros. A lista é bem completa para um carro de R$ 80 mil.

A grande jogada é oferecer um modelo mais em conta mantendo a excelente qualidade de construção, acabamento e a grande lista de itens de série ofertadas nas versões Sport. O novo motor 1.0 turboflex que equipa o Round com potência de 133 cavalos passa a render 140 cavalos no Move, e o câmbio é um automático do tipo CVT com sete marchas simuladas. A marca promete medições de desempenho interessantes, com tempo de 9,3 segundos para ir de 0-100 km/h e velocidade máxima de 188 km/h.

Para termos parâmetros de comparação, o Move 1.4 turboflex de 154 cavalos vai de 0-100 km/h em 8,6 segundos e atinge velocidade máxima de 224 km/h.